A Matemática é uma ciência tão antiga quanto a humanidade. Ao
longo do tempo fomos organizando as coisas, criando estruturas, como
o plano cartesiano, de Descartes, até chegarmos à Matemática
complexa que temos hoje. Uma coisa fascinante sobre ela é que por
meio dela podemos estudar muitas coisas na realidade a nossa volta, e
compreender melhor essa realidade. Mas nesse momento não pretendo
fazer algo assim. O tema que me propus a escrever hoje me veio à
mente enquanto meditava sobre o tempo.
O tempo é algo a que estamos ligados, e com o qual interagimos
sempre, e a natureza do tempo me lembra a reta real na Matemática:
(…), -10, -9, -8, -7, -6, -5, -4, -3, -2, -1, 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6,
7, 8, 9, 10, (…)
A diferença da reta real para o tempo é que na nossa contagem do
tempo não contamos o ano zero, pulamos direto do -1 para o 1. E um
fato extraordinário sobre o tempo é que um homem dividiu a História
em dois períodos de tempo: Jesus Cristo. A partir dele começamos a
contar os anos de forma crescente. Estudamos a História antes e
depois de Cristo.
A reta real também nos apresenta um conceito que não captamos muito
bem: a noção de infinito. No sentido negativo, os números
decrescem para o infinito, e no sentido positivo eles crescem para o
infinito. Será o tempo assim também? Uma declaração bíblica que
me vêm à mente ao pensar sobre isso é: “De eternidade a
eternidade, tu és Deus.” Salmos 90:2. O
Deus bíblico é eterno, e o conceito desse texto que acabo de citar
me lembra claramente a sequência dos números reais e nos diz que,
da mesma forma, Deus vem da eternidade, do infinito passado, e vai
para a eternidade, o infinito futuro. E essa lógica nos mostra que,
da perspectiva bíblica, o tempo é eterno, como a reta real, ele vem
da eternidade e vai para a eternidade.
Um outro conceito que, estudando recentemente, me lembrou desse tema,
é o conceito de limite. Matematicamente estudamos funções. De
forma muito, mas muito resumida, funções são desenhos especiais no
plano cartesiano. Nesse contexto estudamos limites nessas funções,
e hoje se usa muito esses conceitos para trabalhar com coisas
palpáveis como a economia e a engenharia em seus diversos ramos. Sem
entrar em detalhes sobre essas coisas, mas apenas fazendo um paralelo
sobre o tempo, compreendo que, diferente de Deus, nós somos
limitados e finitos. Como uma função definida para começar em um
determinado número e terminar em outro.
Temos, em relação a esse assunto, a teoria da evolução e a teoria
da criação. Ambas com base científica e filosófica. A diferença
básica das duas, no meu ponto de vista, é que a primeira nos dá
uma visão sobre nossa vida e a segunda nos dá outra visão sobre
ela.
A teoria evolutiva nos faz meras funções finitas, iniciando no
tempo infinito em um momento, ao nascer, e morrendo alguns anos
depois, sem nunca mais existir. Esse pensamento levado às últimas
consequências pode levar alguém ao extremo egoísmo e ao
evolucionismo social, buscando crescimento a qualquer preço sob a
justificativa da sobrevivência do mais forte. A teoria descarta Deus
e, nesse contexto, não há um juízo a enfrentar para prestar contas
da vida, logo não importa muito o que se faz dela, pois a morte é
um grande ponto final. Não resta espaço para os necessitados e
menos favorecidos nessa linha de pensamento, o que é um problema
sério. Isso pode estar por trás dos muitos problemas que
enfrentamos hoje.
A teoria da criação, ao contrário, nos faz parecer como uma função
mais complexa, porque dentro da perspectiva bíblica, Deus cria cada
um de nós ao nascer, num determinado momento do tempo, nos permite
viver até morrer, mas não pára por aí. Nos dá a oportunidade de
continuar. Matematicamente podemos criar funções com intervalos,
parando em um dado número e ressurgindo em um outro número à
frente. Da mesma forma, dentro do contexto bíblico, temos a
possibilidade de nos unir ao Senhor do tempo, da vida e da morte,
Jesus Cristo, e voltar à vida depois de um tempo após a morte, na
ressurreição, para viver eternamente. Assim como nós temos
liberdade de definir a finitude ou a continuidade das funções que
definimos, Deus tem controle sobre nossa vida, para dar continuidade
ou fim, para sempre, a ela. Esse pensamento criacionista, ao
contrário do evolucionista, levado às últimas consequências, leva
a pessoa à revelação bíblica, ao Deus bíblico, à moral bíblica,
ao altruísmo, à busca por um mundo mais humano e justo, onde as
pessoas cresçam juntas, os fortes levantando os fracos. Nesse
contexto há mais coerência e mais equilíbrio.
Da perspectiva evolutiva deveria ser natural morrer, então porque a
finitude da morte incomoda tanto? Porque não é naturalmente aceita?
Do ponto de vista criacionista, ao contrário, não nos conformamos
com a morte porque fomos criados para ser eternos, e a morte é
apenas uma consequência da nossa maldade, nada natural. Nesse ponto
o criacionismo é mais coerente com a realidade observada. O
evolucionismo não oferece nenhuma perspectiva de continuidade após
a morte, o criacionismo oferece a possibilidade da vida eterna. A
questão da finitude ou continuidade diante da morte é um dos pontos
chave que diferencia os dois pensamentos, as duas cosmovisões. Nesse
mesmo contexto existe, em cada um de nós, a noção de moral, de
justiça, de certo e errado. Temos a tendência de errar, mas ao
fazê-lo percebemos, dentro de nós, a partir dessa noção inerente
à nossa natureza, que está errado. Diante de alguma injustiça
temos a mesma percepção. De onde veio isso? E porque não
conseguimos escapar a essa ideia quando queremos? Isso nos leva a
compreender que existe uma lei do espírito humano que determina o
que é certo e errado e que ela está impressa em cada um de nós.
Isso nos leva à pergunta: de onde veio tal lei? Quem colocou essa
lei em nós? Então o criacionismo novamente faz mais sentido, porque
aqui encontramos Deus, o criador da moral, implantando essa noção
em nós e cobrando isso sempre por meio da mesma noção, para o bem
da humanidade (Romanos 2:14 e 15).
A realidade é sempre muito complexa, muito mais do que a Matemática
simples, e por isso usamos a Matemática avançada para compreender
melhor os aspectos da vida real. Nesse ponto de vista, a teoria da
evolução é simples demais para retratar a realidade observada, da
perspectiva do tempo. O criacionismo é parte da revelação bíblica,
mas não pára por aí. Existem evidências sólidas, na Ciência,
que corroboram esse pensamento. Você pode encontrar essas evidências
nas referências dessa postagem. E até do ponto de vista dessa
analogia matemática que fiz aqui agora, é mais lógico e sensato o
criacionismo do que o evolucionismo.
Existe ainda algo mais nesses pontos de vista. Da perspectiva
evolutiva, estamos fadados ao caos daqui a alguns anos, dadas as
condições precárias do nosso planeta que, em seu processo de
entropia e com uma mãozinha da poluição e outros fatores criados
por nós, está caminhando rápido para o colapso. Marte é um
destino que alguns estão buscando agora. Do ponto de vista bíblico,
ao contrário, esse processo de entropia, onde a cada ano estamos
mais próximos de um fim, um limite, é um sinal dado por Cristo de
que ele está vindo, em breve, muito em breve, para dar fim nessa
parte negativa dessa “função” que vivemos aqui e estabelecer
seu reino de justiça e paz, eterno, na continuidade positiva dessa
“função”. (Mateus 24)
Estudando a história e as profecias bíblicas compreendemos como
elas se cumpriram de forma fantástica ao longo do tempo. E esse
livro, escrito há mais de dois mil anos, nos deixa uma esperança
extraordinária:
“Não se esqueçam disto, amados: para o Senhor um dia é como
mil anos, e mil anos como um dia. O Senhor não demora em cumprir sua
promessa, como julgam alguns. Ao contrário, ele é paciente com
vocês, não querendo que ninguém pereça, mas que todos cheguem ao
arrependimento. O dia do Senhor, porém, virá como ladrão. Os céus
desaparecerão com um grande estrondo, os elementos serão desfeitos
pelo calor, e a terra, e tudo o que nela há, será desnudada. Visto
que tudo será assim desfeito, que tipo de pessoas é necessário que
vocês sejam? Vivam de maneira santa e piedosa, esperando o dia de
Deus e apressando a sua vinda. Naquele dia os céus serão desfeitos
pelo fogo, e os elementos se derreterão pelo calor. Todavia, de
acordo com a sua promessa, esperamos novos céus e nova terra, onde
habita a justiça. Portanto, amados, enquanto esperam essas coisas,
empenhem-se para serem encontrados por ele em paz, imaculados e
inculpáveis.” I Pedro 3:8 a 14
Sabemos, pelos dados científicos que temos hoje, que estamos nos
aproximando do colapso em nosso planeta. Todos os países estão
agora buscando amenizar a situação, com políticas de
sustentabilidade, mas um exame mais acurado do processo em que
estamos nos mostra que não há muitas perspectivas para o futuro.
Esse texto bíblico nos informa que não escaparemos do colapso, mas
ele virá. No tempo certo, quando Cristo voltar, o planeta será
totalmente limpo pelo fogo. E os elementos dos céus, ou seja, sol,
lua, estrelas, planetas, serão desfeitos pelo fogo. Eu diria que
nossa galáxia será transformada pelo fogo naquele dia. Nesse
contexto não importa se você está na terra ou fora da terra, mas
apenas se você está pronto para encarar Jesus Cristo quando ele
vier. Apenas aquele que estiver pronto a recebê-lo vai sobreviver
àquele dia. Que grande e terrível dia será esse!
O dia do Senhor é o limite do qual nos aproximamos com rapidez,
limite para a maldade e pecado, para a morte e a dor, para todo o
tipo de sofrimento. À semelhança das funções matemáticas,
podemos continuar depois desse limite, num período melhor dessa
função do tempo, onde não haverá mais morte, tristeza nem dor,
porque a antiga ordem já passou (Apocalipse 21:4).
Cada um de nós escolhe em que acreditar. Isso dá sentido ou não à
nossa vida. Fico feliz em saber que, na minha cosmovisão, aquela que
eu escolhi, existe limite para o mal que assola nosso mundo, e breve
o colapso virá, mas Deus estará aqui para orientar esse evento e
resgatar aqueles que estiverem com ele naquele dia. Também me alegra
o fato de que Deus não me deixa uma fé cega, mas existem muitas
evidências, tanto históricas como de outras fontes, que corroboram
essa fé, apontando para a veracidade da Bíblia e mostrando a
esperança de uma vida eterna no horizonte. Tenho ainda,
particularmente em minha experiência religiosa, provado e visto esse
Deus de amor atuando em meu dia a dia, mas isso não serve para você.
Se quiser experimentar algo mais profundo com Deus, deverá ter sua
própria experiência com ele. A boa notícia é que ele espera por
isso mais do que nós, porque é esse contato que pode nos preparar
para o grande dia do Senhor, e ele quer salvar, para a vida eterna, o
maior número de pessoas possível. Você quer estar lá na
eternidade? Como chegar lá? Essas são as questões mais importantes
que temos de responder, e a resposta vai determinar nosso futuro.
A paz de Cristo esteja contigo!
Referências
Bíblia: Nova Versão Internacional.
ROTH, Ariel A. Origens: Relacionando a Ciência
Com a Bíblia. 2. ed. Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2007.
http://www.criacionismo.com.br/search/label/criacionismo.
Acessado em 09/11/13 às 16:14
http://www.arqueologia.criacionismo.com.br/.
Acessado em 09/11/13 às 16:20
http://www.scb.org.br/.
Acessado em 09/11/13 às 16:30

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